quinta-feira, 6 de setembro de 2012

A metáfora do labirinto



Havia, numa salinha vazia, uma porta, ao lado desta porta estava um menino que com o girar da maçaneta a manteve aberta. Uma menina observava de longe, meio desnorteada não entendia nada daquilo, mas se percebia que não era comum o que estava ali dentro. Alguns passos mais perto e vislumbres lhe disseram que aquilo seria uma espécie de labirinto. O olhar do menino a chamava para perto, era quase impossível parar, sentia algo como frenesi e hipnose. Agora a distância praticamente não existia. Ela estava a um passo de passar pela porta, sabia que ao entrar não haveria mais volta e que teria que encontrar a saída por conta própria. As inúmeras placas de advertência, colocadas pelo próprio garoto, foram lidas, o risco do próximo passo era totalmente calculável, mas o prêmio para quem conseguisse sair dali era o coração do menino gracioso, e ela seguiu em frente.

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